segunda-feira, fevereiro 16, 2015

sexta-feira, janeiro 09, 2015

Do not go gentle into that good night


Do not go gentle into that good night,
Old age should burn and rave at close of day;
Rage, rage against the dying of the light.

Though wise men at their end know dark is right,
Because their words had forked no lightning they
Do not go gentle into that good night.

Good men, the last wave by, crying how bright
Their frail deeds might have danced in a green bay,
Rage, rage against the dying of the light.

Wild men who caught and sang the sun in flight,
And learn, too late, they grieved it on its way,
Do not go gentle into that good night.

Grave men, near death, who see with blinding sight
Blind eyes could blaze like meteors and be gay,
Rage, rage against the dying of the light.

And you, my father, there on the sad height,
Curse, bless, me now with your fierce tears, I pray.
Do not go gentle into that good night.
Rage, rage against the dying of the light.

Dylan Thomas1914 - 1953


quinta-feira, dezembro 04, 2014

#home





estou COLADA nestes candeeiros tipo cinema! 
quero um para a nossa casinha! 

quinta-feira, novembro 27, 2014

#theONE


umas horas depois a comemorar com elas!!!!!!

#save.the.date


05.09.2014


when i was proposed 

and said...

Y
E
S
!

sábado, julho 12, 2014

#casa

senti uma necessidade tremenda de partilhar o que estou a sentir
hoje escrevo directamente da cama

comprei uns blackouts para as janelas do nosso quarto. há cerca de 2 anos e 7 meses que dormimos com a claridade da noite e do dia. só deus sabe as horas de descanso que isso me tirou! quantas manhas de fim de semana quis ficar no escurinho a dormir e as 6h da manhã além de o sol já ir bem alto está uma barulheira lá fora que não se aguenta.

portantanto,
hoje escrevo directamente da cama e às escuras!

é Sábado e o Miguel foi trabalhar. hoje fui eu que fiquei na cama!! não fui trabalhar!!! despedi-me da empresa que me trouxe para cá e vou trabalhar para uma empresa nova, sul africana, grande e organizada, pelo que dizem. tenho a próxima semana de férias para tratar de todos os assuntozinhos que fui adiando durante os últimos tempos. também gostava que estivesse sol para dar uma corzinha a esta pele de inverno, era uma coisa que me faria feliz.

mas não é por estes motivos que estou a escrever...
hoje fiquei a ver um filme na cama e adormeci entretanto... acordei com um cheirinho indescritível que me levou à minha casa! a Susana está a fazer o bacalhau que trouxemos de Portugal no Natal e o cheirinho é exactamente o mesmo que sentia em minha casa, nos dias frios de inverno quando acordava tarde ao fim de semana e os meus pais já estavam a fazer o almoço.

estou no céu, na minha cama extra fofa com o edredon incrível que trouxe de nelspruit, devem estar uns 15ºC lá fora! com meias de dormir e pijama de flanela, a ver filmes e comer cereais na cama
enquanto vou dormindo e esperando que o o Miguel chegue para almoçarmos aquele bacalhau que os meus pais nos mandaram! isto para mim é a descrição da felicidade!

faltam-me muitas coisas e pessoas deste lado do mundo, essencialmente os meus pais... mas não quero pensar nisso agora para não ficar triste. e é assim dividida que fico quando me sinto feliz e em casa, deste lado do mundo. quase me sinto culpada por me também me sentir feliz longe deles. a verdade é que tenho momentos de felicidade completa deste lado do mundo, tenho metade da minha família do lado de cá concentrada numa só pessoa que me faz para lá de feliz. e é esta a realidade.
custa deixar de ser só a menina dos pais (isso nunca vou deixar de ser) e ter um LAR que não foi aquele que eles me deram. mas é este o sentido da vida, e isto foi-se instituindo sem que houvesse uma decisão ponderada, foi acontecendo, foi-se construindo o NOSSO LAR.

custa-me que tenha acontecido tao longe do sitio onde pertencemos, mas foi bom por outros mil motivos. eu sempre quis uma aventura deste género, sempre quis saber como era viver longe do que conhecia! mas embora tenha sonhado com isso também, um dia, num cenário pitoresco que idealizava.. hoje o que gostava era de voltar para junto dos sítios e das pessoas que conheço e continuar a construir este lar por aquelas bandas. onde eu cresci!












terça-feira, julho 08, 2014

#decidir

até quando vou ficar por estas bandas?

não faço a mínima ideia

prazo estipulado: final de 2015

vai ser cumprido?

não faço a mínima ideia


Quero muito voltar a Portugal mas não queria regredir em termos profissionais, não queria ter de me sujeitar outra vez a um trabalho e a um salário pequeninos quando vejo aqui tantas oportunidades de evolução.

O trabalho não é tudo, o dinheiro muito menos. Tenho saudades da minha família  e dos meus amigos. Perco tanta coisa por estar longe! Coisas que nunca vou poder recuperar, coisas que não têm preço!

Sinto que estou numa fase decisiva... temos de decidir se assentamos por aqui uns tempos ou se nos começamos a preparar para voltar! Acho sempre que vamos voltar, mas quando começo a fazer contas à vida as coisas desenham-se de outra forma...




sábado, maio 10, 2014

#

Será o amor para sempre impossível? Não. Provavelmente só é muito difícil, como tudo o que vale a pena. Porque o mais fácil é apaixonarmo-nos. Complicado é mantermo-nos apaixonados, interessados. Não é obviamente em câmara ardente que se segura um amor para sempre, mas duvido que seja com renovação de roupagem que nos fazemos vestir de felicidade. Precisamos de saber dar aos outros como se fosse a nós mesmos e interessarmo-nos por quem amamos como se fosse connosco. Porque só assim nos mantemos interessantes, precisos, parceiros, nossos. Porque essa é a característica patente nas relações que duram: nas relações familiares, quase sempre imortais.

Embora fundamental, este altruísmo para com quem amamos não chega. Precisamos de saber renovar, de aprender e dar de novo, de começar tudo como se fosse hoje a última vez. Como se fosse a primeira vez, num rastilho com cheiro a pecado até o aroma ser doce outra vez. Porque um amor sem altos e baixos é como um deserto: adormecemos na monotonia de uma paisagem sem cor.